segunda-feira, 7 de junho de 2010

A fumaça do tabaco mata crianças

A propaganda do tabaco refere-se, em tom sigiloso, à documentação estratégica da indústria do tabaco e que é dirigida directamente ao público infantil e juvenil. Chamo a isto de sedução de menores ao consumo de drogas! É inacreditável que este tipo de delito contra crianças conte com a anuência do Estado.!

A fumaça do tabaco mata crianças 1

Principalmente em consideração às crianças, é uma irresponsabilidade continuar legitimando o fumo pelos seguintes motivos:
•Devido a possíveis danos hereditários por meio do esperma do tabagista;
•Devido a danos causados ao feto pelo fumo activo ou passivo da gestante;
•Devido a danos causados à saúde da criança por inalação directa da fumaça do tabaco.
Pelo hábito de fumar em público, cria-se na juventude a impressão de algo normal e inofensivo.Se realmente fosse algo tão nocivo, com certeza o Estado já o teria proibido, pensa a criança.
Portanto, a barreira que leva a este vício é bem menor.
A propaganda enganosa do tabaco actua na criança (e não somente nela) em um nível que, de modo geral, não pode ser notada.•
Na realidade, o consumo de cigarro só tem efeitos maléficos ao bem-estar da sociedade destruição da natureza em função da plantação do tabaco, danos catastróficos à saúde, incêndios devido às pontas de cigarro desprezadas, divisão da sociedade em fumantes e não fumantes.

A fumaça do tabaco mata crianças

Cada segunda criança se torna um fumante passivo
na casa paterna. Devido aos enormes riscos à saúde,
isto é uma grave irresponsabilidade


O feto da gestante fumante não recebe oxigénio suficiente e seu peso, por ocasião do nascimento, se reduz em até 10%. Pela falta de oxigénio, podem ocorrer danos cerebrais! Podem ocorrer, ainda, outras consequências, tais como: uma alta taxa de mortalidade em recém-nascidos, partos prematuros e desenvolvimento intelectual e emocional deficiente, assim como distúrbios de comportamento. Mas não somente o fato da mãe ser uma fumante activa ou passiva durante a gravidez pode levar a danos vitalícios, a graves deformações e até à morte da criança antes ou após o parto. O sémen de um homem viciado em nicotina já é suficiente para provocar um aborto, danos hereditários e levar a um índice maior de cancro infantil. Até mesmo a infertilidade feminina pode ser consequência do tabagismo.
Em países do terceiro mundo, as despesas com o tabaco nas famílias de baixa renda se fazem em detrimento da nutrição infantil. Segundo uma estimativa (ver fonte abaixo), 500.000 crianças morrem anualmente de inanição, porque seus pais são levados a fumar.•
Fumantes, assim como os fabricantes e comerciantes desta droga de extermínio em massa, são responsáveis por crianças doentes, deformadas, com danos cerebrais e subnutridas.•
Várias vezes gestantes e mulheres com crianças me contaram o quanto sofriam ao serem expostas com tanta frequência à fumaça do cigarro. Há crianças que, ao serem perguntadas o que desejam para seu aniversário, manifestam o desejo de viver sem a tara do fumo.

Conclusão

Este estudo permitiu-nos compreender melhor este período da vida em que os jovens se encontram num processo intenso de desenvolvimento e maturação no campo biológico, sexual e social. As suas funções e tarefas são condicionadas pela sociedade em que se inserem, pela dependência das condições de desenvolvimento e exigências económicas, sociais, políticas e culturais dessa sociedade.

Face aos resultados, podemos concluir que:
• Não existe relação entre o tabagismo dos pais e o tabagismo na adolescência;
• Existe relação entre o tabagismo dos amigos e tabagismo na adolescência;
• Não existe relação entre a atitude dos pais face ao tabagismo em geral e o tabagismo na adolescência;
• O locus de controlo-interno está associado à diminuição do tabagismo na adolescência;
• O locus de controlo-externo está associado ao aumento do tabagismo na adolescência.

Constatamos que o fenómeno do tabagismo é complexo e como tal não se podem tirar decisões precipitadas. Nele intervêm factores (ambientais, socio-culturais, pessoais, conhecimentos e convicções) não se deixando estabelecer uma relação de causa efeito sobre cada um deles. Os diferentes factores que se relacionam com o fenómeno do consumo do tabaco complementam-se e interagem na influência que exercem sobre a possibilidade do adolescente fazer ou não parte do grupo de fumadores.

Haverá contudo factores que agem e interagem com intensidades diferentes em determinadas circunstâncias e em determinadas idades.

Gostaríamos de deixar algumas sugestões que consideramos pertinentes, tais como:
• A realização de estudos de outras variáveis que interferem no tabagismo da adolescência;
• A educação para a saúde deverá ser o pilar na qual assentarão todas as medidas de prevenção;
• A escola deverá dispor de tempo curricular de educação para a saúde e apoio aos formadores;
• É importante a participação da família no comportamento anti-tabágico pois a educação para a saúde é em grande parte dada pelos pais em casa, consciente ou inconscientemente. Deverão os pais envolver-se também nos programas escolares de prevenção.

GRÁFICO 1 – Distribuição gráfica dos adolescentes segundo o tabagismo dos pais.

Para testar a segunda hipótese, e comprovar estatisticamente que existe relação entre o tabagismo dos amigos e o tabagismo na adolescência, recorreu-se ao teste de Qui-quadrado para um nível de significância de 0,05.Pelo que (xo=26,49),e (xc=5,99),o que prova que a hipótese é estatisticamente significativa, o que vem de encontro ao que dizem CLAES (1985) e FLEMING (1997), segundo os quais alguns dos factores que na adolescência provocam a iniciação do tabagismo ou a sua permanência estão relacionados com a chamada “crise da adolescência”, caracterizada pelo rompimento dos laços da autoridade vigente (principalmente pais e instituição escolar) e a necessidade de identificação com novos modelos. Ainda outros autores, salientam o facto de que o hábito tabágico do melhor amigo é um factor preditivo muito importante no consumo do tabaco na adolescência (OMS, 1992 b) e (OMS, 1995).




GRÁFICO 2 – Distribuição gráfica dos adolescentes segundo o tabagismo dos amigos.



Relativamente à terceira hipótese, ao resultados do teste de hipótese revelaram que Qui-.quadrado (xª=0,723) com uma relação não significativa com o tabagismo na adolescência (p=0,697), a um nível de significância de 0,05 revelou-nos que não existe relação entre a atitude dos pais face ao tabagismo da população em geral e o tabagismo na adolescência. Apesar da maioria dos autores referir que a autoridade dos pais que interditam as suas crianças de fumar tem um papel importante na prevenção do tabagismo precoce, pois a influência dos pais parece importante na transição do consumo “experimental” para o consumo “regular”.

Contrariamente a estes resultados LUÍS (1988), num estudo efectuado em Portugal, em estudantes do ensino secundário, por sua vez não encontrou relação entre a atitude dos pais e o hábito de fumadores jovens.






GRÁFICO 3 – Distribuição gráfica dos adolescentes segundo a atitude dos pais face ao tabagismo da população em geral.



Para testar a quarta hipótese, pelo teste de Qui-quadrado (x2=947), verificámos que a relação é significativa (p=0,013), a um nível de significância de 0,05, o que corrobora a hipótese em estudo. Estes resultados vêm de encontro ao que diz RIBEIRO(1994), onde refere que os indivíduos com características mais internalistas atribuem o facto de ficar doentes a algo que eles possam ter feito. Este autor refere ainda que o locus de controlo-interno é uma variável importante para o desenvolvimento de programas de intervenção na promoção da saúde.


Ao testar a quinta hipótese, pelo teste de Qui-quadrado (x2= 2,906), constatámos que este é significativo (p= 0,044),a um nível de significância de 0,05,aceitando a hipótese em estudo.

Vários estudos dizem-nos que indivíduos com locus de controlo-externo são mais permeáveis à influência dos outros do que os com controlo-interno, daí considerarmos, que as influências que estes jovens têm recebido dos seus pais, irmãos, amigos e familiares serem influências positivas, (COELHO e AZEVEDO, 1986).

Os pais que discordam com o hábito tabágico e tentam mostrar ao seu filho os malefícios que este pode acarretar para a sua saúde e reforçar a sua opinião ao longo do seu desenvolvimento, provavelmente serão pais que influenciaram os seus filhos no sentido positivo. Tendo em conta este facto, consideramos que os adolescentes com externalidade alta tanto poderão ser influenciáveis pelo sentido positivo como negativo.

Este resultados poderão estar em concordância com o que nos dizem alguns autores, nomeadamente, FIRMINO, MATOS e SERRA, (1987) em que segundo estes, no locus controlo externo as expectativas do indivíduo tanto podem aumentar mesmo quando tem fracassos como diminuir quando obtêm êxitos numa tarefa.

Métodos indispensáveis

Realizou–se uma pesquisa do tipo quantitativo descritivo analítico com o objectivo de averiguar a seguinte questão de investigação:

Que factores levam o adolescente a iniciar o seu hábito tabágico?

A realização deste estudo, consistiu na elaboração de um questionário, a um grupo de 120 adolescentes, utilizando uma amostragem probabilística aleatória estratificada.

O tratamento estatístico iniciou-se através da análise descritiva da nossa amostra. Para testar as hipóteses formuladas, utilizámos o teste de Qui-quadrado a um nível de significância de 0,05, visto que a variável dependente (o tabagismo na adolescência) é uma variável nominal.


Hipóteses

1)– Existe relação entre o tabagismo dos pais e o tabagismo na adolescência.
2)– Existe relação entre o tabagismo dos amigos e o tabagismo na adolescência.
3)– Existe relação entre a atitude dos pais face ao tabagismo da população em geral e o tabagismo na adolescência.
4)– O locus de controlo-interno está associado à diminuição do tabagismo na adolescência.
5)– O locus de controlo-externo está associado ao aumento do tabagismo na adolescência


Variáveis em estudo

ð Variável dependente – “O tabagismo na adolescência”
ð Variáveis independentes:
Tabagismo dos pais;
Tabagismo dos amigos;
Atitude dos pais face ao tabagismo em geral;
Locus controlo-interno;
Locus de controlo-externo.


RESULTADOS OBTIDOS

A população alvo apresenta uma média de idades de 15,25 anos, maioritariamente do sexo feminino(51,67%).Quanto às habilitações literárias, não existem diferenças significativas, embora o 8º ano se considere o ano com maior frequência (19,17%).

Relativamente ao tabagismo na adolescência, constatou–se que a maioria, 60,83% não são fumadores.

O motivo porque fumaram pela primeira vez, foi na grande maioria “por curiosidade” (87,23%).Verificou-se que 89,36% dos adolescentes fumam em média 1-10 cigarros por dia. A maioria fuma às escondidas dos pais (72,34%). Referindo que fumam mais quando estão com amigos.

Em relação á primeira hipótese formulada, os resultados do teste Qui-quadrado demonstraram-nos que não existe relação entre o tabagismo dos pais e o tabagismo na adolescência, para um nível de significância de 0,05. Estes resultados não estão de acordo com a generalidade dos autores que assinalam a importância da influência familiar no hábito tabágico dos adolescentes (OMS, 1992b). No entanto nem todos os estudos estabelecem relação entre estas duas variáveis. O exemplo dos pais é um argumento que ora parece como válido, ora como não válido. Alguns autores encontram uma correlação estreita outros não encontram nenhuma (OMS,1995a).

segunda-feira, 31 de maio de 2010

DIA MUNDIAL SEM FUMO

DIA 31 DE MAIO (DIA MUNDIAL SEM FUMO

O ADOLESCENTE E O TABACO

O mecanismo que conduz as crianças e adolescentes a adquirir o hábito de fumar é muito complexo e não está ainda bem esclarecido, admitindo-se que uma multiplicidade de factores actuam em conjunto, com uma pressão social extraordinariamente forte e com características pessoais do indivíduo.

Estudos realizados em diversos países demonstram que há uma aumento significativo no número de indivíduos iniciados no tabaco entre os 11 e os 15 anos. Em média mais de um quarto destes jovens fumam pelo menos uma vez por semana (mais de um terço tem 15 anos).
Os motivos que levam o adolescente a iniciar precocemente hábitos tabágicos poderão ser de múltiplas causas: o exemplo dos pais, a influência dos amigos, os maus resultados escolares, a precocidade social, a personalidade entre outros.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DOENÇAS ASSOCIADAS AO TABAGISMO

Alguns estudos realizados em França e referidos por COSTA CABEÇAS e GUARDADO (1996), evidenciam que as doenças cardio-vasculares provocam cerca de 20 000 mortes por ano, o que leva a crer que o tabagismo seja um dos principais factores de risco.

(1994), referencia que as crianças nascidas de mães que fumam durante a gravidez apresentam em média 200 gr a menos que as das não fumadoras.

Os distúrbios gastrointestinais, nomeadamente a úlcera gástrica e duodenal e atraso de cicatrização nas mesmas, são mais prevalentes em indivíduos fumadores de ambos os sexos que em não fumadores . O fumo também relaxa o esfíncter esofágico e pode contribuir para o refluxo gastroesofágico .

Neoplasias da cavidade oral, laringe, faringe, bexiga, pâncreas e do aparelho genital masculino e feminino, são também mais frequentes entre os fumadores.

DOENÇAS ASSOCIADAS AO TABAGISMO

Sabe-se através de dados obtidos pela OMS para a Europa, que 90% dos indivíduos que morrem por cancro do pulmão, brônquios e traqueia apresentam como causa o consumo do tabaco; 75% da taxa de mortalidade por bronquite, enfisema e asma e 25% de mortes por doenças isquémicas são igualmente atribuíveis ao tabagismo.

O cancro do pulmão, atingiu mortalmente em Portugal no ano de 1990, cerca de 1600 indivíduos do sexo masculino (JOOSSENS et al.,1994).

A incidência de infecções respiratórias e de mortes por pneumonia e gripe, as complicações respiratórias nos pós-operatórios e o pneumotórax expontâneo, são problemas mais comuns nos fumadores .

Os fumadores correm quase o dobro do risco dos não fumadores, de vir a sofrer um enfarte agudo do miocárdio ou morte por coronáriopatia. Este risco relativo de coronáriopatia torna-se ainda maior nas faixas etárias mais jovens, quando a incidência da doença deveria ser mais baixa. Ainda o mesmo autor relata-nos que, a morte súbita poderá ser a primeira manifestação de coronáriopatia, sendo a sua ocorrência duas a quatro vezes mais provável entre fumadores jovens do sexo masculino que entre os não fumadores, aumentando com o maior consumo de cigarros e o tempo de exposição.

O tabaco na adolescência

Os estudos realizados no mundo ocidental mostram-nos que é na adolescência que a grande maioria de fumadores experimenta ou consome de forma mais regular o tabaco pelo que deverá ser durante esta fase da vida que a investigação e as medidas de educação preventiva deverão incidir, (OMS, 1995).

Ora, é precisamente neste âmbito que surge o presente trabalho, levando- nos á formulação da seguinte questão: - Que factores levam o adolescente a iniciar o seu hábito tabágico?

O tabaco na adolescência

O consumo de tabaco, é considerado o principal factor de estilo de vida causador de doenças crónicas nos países desenvolvidos e foi identificado como o principal problema de saúde pública.
Existem no mundo milhões de fumadores. O seu número aumenta diariamente, por um lado, porque a população aumenta rapidamente e por outro, porque está a ser fornecido e encorajado por fins puramente comerciais.

A OMS tem vindo a recomendar acções de vária ordem respeitantes ao tabagismo e a prevenção tem sido prioritária. Para que se possa planear e executar programas de prevenção é necessário delimitar o problema e entender o fenómeno colhendo informações sobre a caracterização e o comportamento tabágico.
A utilização de bebida alcoólica regular deve ser vista com muito cuidado. O seu uso moderado não significa grande problema de saúde. O seu uso exagerado caracteriza o alcoolismo, uma grave doença que basicamente atinge o sistema nervoso, o sistema gastrointestinal, fígado e pâncreas, e o sistema cardio-circulatório.
A principal característica do alcoolismo é a dependência, ocorrendo na terceira idade de maneira significativa. Na dependência, a súbita retirada da bebida pode gerar graves distúrbios, caracterizados pelo (Síndrome de Abstinência). A Síndrome de Abstinência se caracteriza por estado de delírio com agitação, confusão, e alucinações. Além da dependência o alcoolismo pode se manifestar através de sua intoxicação e de suas complicações.
No idoso o álcool tende a atingir maiores concentrações no sangue mesmo com doses pequenas. Suas manifestações caracterizam por dificuldade no andar, por confusão, e por negligência consigo mesmo. Acentua a falta de memória. Pode haver mudança de humor, com excitação seguida de depressão e agressividade, podendo se confundir com demência. Facilita as quedas e ferimentos, e com frequência há distúrbios como diarreia e incontinência urinária.
O alcoolismo na terceira idade fica agravado devido ao fato de ser ignorado por médicos e serviços de saúde pública que estão mais preocupados com o alcoolismo entre jovens. A intoxicação por álcool ocorre em geral em grandes alcoólatras. No alcoolismo crónico ocorrem repetidos episódios de intoxicação alcoólica. O alcoolismo leva a pessoa ao isolamento social e a graves distúrbios familiares.
As principais características do alcoólatra são a ingestão muito rápida da bebida, o hábito de beber só e cada vez maiores quantidades, a perda de apetite, e irritabilidade nos momentos em que não bebe.
São inúmeras as consequências médicas do alcoolismo. A demência e as neuropatias são suas principais manifestações neurológicas. Há o desenvolvimento de doença cardíaca (insuficiência, arritmias), doenças gastrointestinais e hepáticas. Ocorre uma tendência a aumentar gorduras no sangue, exacerba crises de gota, e aumenta a susceptibilidade a infecções. Leva à impotência sexual. Inúmeras deficiências vitamínicas são consequentes ao alcoolismo (ácido fólico, tiamina, etc). Os cancros da boca, da faringe e do esófago estão relacionados ao alcoolismo.
O álcool acentua ainda os efeitos sedativos dos tranquilizantes, de analgésicos e também de antialergénicos.
Talvez as principais consequências do alcoolismo para o idoso sejam os acidentes causados por comportamento indevido, como quedas e principalmente acidentes de trânsito. O problema das quedas tem relevância na terceira idade. O alcoolismo é muito frequente entre aqueles que praticam o suicídio e nas situações de intoxicações por drogas.
O alcoolismo com todas suas consequências e complicações é frequente causa de morte na terceira idade, situando-se entre doenças cardíacas, derrames cerebrais e câncer.
Na base do alcoolismo está o componente hereditário que predispõe à doença. Mas o peso de distúrbios psicológicos é sem duvida fundamental para o desenvolvimento da doença. São as frustrações, os medos, as ansiedades que levam ao uso do álcool como tranquilizante.
Na terceira idade o medo da morte, a solidão, a ansiedade gerada pela sensação de dependência, a tristeza pelas perdas, a falta de adaptação à aposentadoria, as frustrações de mais variadas causas assumem grande importância sendo factores que devem ser encarados com muito respeito e compreensão.
O tratamento não se limita à correcção dos vários distúrbios orgânicos que acompanham o alcoolismo. A abordagem psicológica e a terapia ocupacional são armas eficientes no seu tratamento que deve sempre contar com a activa participação dos familiares.
O fumo está relacionado directamente com o aceleramento do processo de arteriosclerose. É o responsável direto pelas principais doenças pulmonares (bronquites e enfisema) e também desencadeia inúmeras doenças cardíacas (arritmia, hipertensão arterial e infarto do miocárdio). Vários tipos de câncer estão relacionados ao tabagismo: pulmão, boca, rins, pâncreas e esôfago. Inúmeros distúrbios metabólicos se agravam com o uso contínuo de fumo, como por exemplo, os distúrbios do colesterol, além de alterar o metabolismo de vitaminas e do oxigênio no organismo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A gravidez e o tabaco

O uso do cigarro pode também reduzir a quantidade de leite segregada pela mãe durante a amamentação e a nicotina é transmitida ao bebé pelo leite materno.
São mal conhecidos os problemas hereditários que o tabaco pode causar. Muitas vezes, as consequências demoram anos para surgir. Muitas raparigas que começam a fumar aos 13 anos podem vir a apresentar problemas graves 15 anos mais tarde, quando se tornarem mães.
A mulher grávida nunca deveria fumar porque o tabaco, tal como o álcool, é uma das principais causas de aborto, de prematuridade e de fraqueza da criança ao nascer.Muitas mulheres percebem que a gravidez é a motivação que faltava para parar de fumar. No entanto, não é recomendável parar de fumar bruscamente durante a gravidez, porque quando isso acontece, ocorre um processo de ‘limpeza’ pelo organismo. A nicotina acumulada durante anos nos pulmões é libertada na corrente sanguínea antes de ser eliminada, o que prejudica bastante o feto. O melhor será deixar de fumar seis meses antes de conceber um filho ou idealmente um ano antes.


O tabaco perturba todas as funções do organismo e quando uma mulher grávida está a fumar significa que está a diminuir as possibilidades de vida da criança desde a sua concepção, privando-a do principal elemento de que necessita para se desenvolver: o oxigénio. Esta tendência da mãe fumadora significa também que a criança terá mais predisposição para se tornar fumadora. Mesmo que não fume, uma gestante que esteja exposta ao fumo de outros fumadores acaba por apresentar os mesmos níveis de nicotina no sangue que os restantes. No Japão existe uma lei que proíbe qualquer pessoa de fumar no local onde que esteja uma mulher grávida.

Os efeitos à saúde causados pelo fumo de tabaco se referem diretamente à tabagismo assim como à inalação de fumaça ambiente (tabagismo passivo). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 16% da população brasileira é fumante. A OMS também estima que em países desenvolvidos, 26% das mortes masculinas e 9% das mortes femininas podem ser atribuídas ao tabagismo. Desta forma, o tabagismo é uma importante causa de morte prematura em todo o mundo.
Os principais riscos à saúde relacionados ao tabagismo se referem às doenças do sistema cardiovascular, sendo o tabagismo um fator de risco importante para infarto do miocárdio (ataque cardíaco), doenças do trato respiratório como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e enfisema, e cancro, particularmente cancro de pulmão e cancro de laringe e boca. Antes da Primeira Guerra Mundial, o cancro de pulmão era considerado uma doença rara, a qual a maioria dos médicos poderiam jamais ver durante sua carreira profissional. Com o crescimento da popularidade do tabagismo após a guerra, houve um aumento "epidêmico" de cancro de pulmão.

A gravidez e o tabaco

A criança nasce abaixo do tamanho normal: em média, 3,050 kg para os filhos de fumadoras, contra 3,250 kg para os de não-fumadoras, o que causa uma diminuição da resistência da criança.
Nas mulheres fumadoras o índice de esterilidade alcança os 41% e os abortos espontâneos atingem entre 10% e 35%, conforme a quantidade diária de fumo. O tabaco é também um sério factor causador de hipoglicemia, provocando dores de cabeça e ansiedade. As fumadoras têm uma taxa de colesterol mais elevada que as não-fumadoras, o que é um factor importante de arterosclerose, condição incompatível com o esforço necessário para o parto.
A somar a tudo isto, o fumo decompõe a vitamina C, essencial ao organismo humano. Quando a vitamina C não está presente para eliminar o ácido láctico, há um aumento considerável da fadiga muscular. Mesmo a ingestão de quantidades elevadas de vitamina C (1 grama por dia) não chega a compensar as perdas decorrentes do uso do tabaco.

segunda-feira, 10 de maio de 2010


o tabaco na gravidez

Todos os adultos estão a par dos malefícios do tabaco. Mas as crianças são quem mais sofre com o nocivo fumo, e os riscos aumentam quando se trata de uma grávida que fuma durante a gravidez.


Problemas respiratórios, tensão arterial elevada, problemas cardíacos, cancro do pulmão ou da mama, problemas ginecológicos nas mulheres e diminuição do esperma nos homens, estes são apenas alguns dos horrores causados pelo tabaco. Na mulher grávida, estes são a dobrar, porque o fumo age ao mesmo tempo sobre a mãe e sobre a criança. Pode mesmo afirmar-se que quando a mãe fuma, o bebé também o faz, porque vai absorver as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebé também através do leite materno. Durante a gravidez a mulher que fuma cansa o coração do feto. De cada vez que fuma um cigarro, o coração da criança aumenta de ritmo de 5 para 40 batimentos cardíacos por minuto, apenas voltando ao normal 20 minutos depois. O fumo do tabaco diminui o apetite do feto e não permite um saudável aproveitamento dos alimentos, provocando subnutrição no feto. Além disso, surgem problemas de calcificação da placenta que impedem as trocas normais entre a mãe e o bebé. A nicotina reduz o fluxo de sangue na placenta, comprimindo as artérias e vasos sanguíneos e diminuindo a quantidade de oxigénio e nutrientes que passam para o feto.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

2ª parte 5 - O tabaco mata

Em 2006,por ocasião da proposta para a nova Lei do Tabaco, a medida esteve em cima da mesa , recorda Emília Nunes , mas não foi adoptadas."A União Europeia aprovou um convénio que inclui 42 imagens de advertência passíveis de utilização na Europa.É preciso fazer reflectir os Estados-membros para uma futura adopção da medida e alertar os decisores e a sociedade para a necessidade de serem adoptadas por todos os países".

José Calheiros, da Sociedade Portuguesa de Tabacologia, sublinhou ao CM a importância de haver campanhas de informação dirigidas a públicos-alvo e não dirigidos para a população em geral normalmente menos eficazes na mensagem.
"Devemos apostar nas campanhas dirigidas a grupos, jovens, mulheres e há cada vez mais fumadoras. É preciso ter em atenção que em Portugal, 40% das mortes por cancro são evitáveis e, destes, 21% são devido ao tabaco."

segunda-feira, 26 de abril de 2010

2.4-tabaco mata


O parlamento português não aprovou as imagens-choque na rotulagem dos maços de cigarro, uma medida que é opcional por cada um dos Estados-membros da União Europeia. Apenas a Bélgica, o primeiro país a adoptar, o Reino Unido e a Roménia têm à venda maços de cigarros com imagens alusivas aos malefícios do consumo: doenças da boca, cancro no pulmão, enfarte no coração, impotência, sofrimento.

Emília Nunes, da Direcção-Geral da Saúde, em representação do director-geral, Francisco George, lembrou na sessão final do Congresso de Tabacologia que Portugal podia ter adoptado essa medida. “Em todo o mundo apenas uns vinte países adoptaram a rotulagem com as imagens, uma medida que não é cara e é efectiva na prevenção do consumo do tabagismo.”

segunda-feira, 12 de abril de 2010


segunda-feira, 22 de março de 2010

2-parte.3 -tabaco mata

Javier Ayesta conclui dizendo que as imagens nos maços são um modo barato e poderoso de prevenir, porque, salienta, “são particularmente efectivas para comunicar riscos e motivar mudanças de comportamentos, como reduzir o consumo ou deixar o hábito tabágico”.


O especialista exibiu várias imagens que constam nos maços de tabaco em alguns países, como a Venezuela, Uruguai e o Panamá, algumas das quais foram consideradas pelo próprio como “macabras”, vendo-se um cadáver autopsiado, um cérebro após um acidente vascular ou ainda um aborto num cinzeiro com pontas de cigarro.

segunda-feira, 15 de março de 2010

2 ª parte .2 - o tabaco mata


Segundo o especialista, “as imagens podem salvar vidas. Podemos encontrar fumadores que têm dificuldade em entender as questões da saúde, por exemplo se nos maços de cigarros existem apenas avisos, enquanto que com imagens, são mais facilmente entendidas”.

Javier Ayesta nega que os fumadores conheçam todos os riscos do tabaco. “Não conhecem. A maior parte das pessoas desconhece a extensão dos malefícios que o tabaco causa, mesmo se têm uma ideia do risco. Não conhecem o número de doenças que o tabaco causa e a gravidade das patologias.”


segunda-feira, 8 de março de 2010

2ª parte .1 -o Tabaco mata

Morrem 12 mil pessoas por ano em Portugal devido ao tabaco

O tabaco mata todos os anos cerca de 12 mil pessoas em Portugal. Uma das formas eficazes e baratas de passar a mensagem aos fumadores de que é necessário deixar o consumo do tabaco é através das imagens aliadas à informação nos maços de cigarros.
A eficácia da mensagem transmitida pelas imagens e dos alertas nos maços de tabaco foi
defendida por Javier Ayesta, da Faculdade de Medicina da Universidade Cantábria, Espanha, no final do 2º Congresso Ibérico de Tabacologia. “As imagens dos malefícios do fumo nos maços de cigarros passam uma mensagem clara. Porém, na educação da saúde nem tudo pode ser correcto, as imagens macabras não ajudam na informação.”

segunda-feira, 1 de março de 2010

AVISO !!!


PARA AS PESSOAS QUE FUMAM PAREM ANTES QUE SEJA TARDE DE MAIS

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

CONSEQUENCIAS DO TABACO:

· Aumento do ritmo cardíaco,
· Aumento da frequência respiratória e da tensão arterial,
· Irritação das vias respiratórias,
· Bronquite crónica
· Tromboses
· Cancro no pulmão, na laringe, no esófago, nos rins e no estômago

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Causa do tabagismo

· Falta de informação
· Influencia dos amigos
· Problemas de família
· Querer experimentar pela 1ª vez

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Malefícios do tabaco

Retirado do youtube

Origem do Tabaco


Esta planta é originária da América onde era usada. É espalhada na Europa, após a viagem de Colombo, em parte devido à confiança no seu valor terapêutico.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A constituição do tabaco


· FORMOL,
· NAFTALINA,
· ACETONA,
· TEREBINTINA,
· FOSFOROS,
· ALCATRÃO
· NICOTINA,
· AMONÍACO.

O tabaco

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

1ª parte- O Tabaco Mata

Dá o primeiro passo para uma vida sem fumo.

O tabaco é uma droga e também é um vício.
Faz mal aos pulmões e pode levar à morte.